Sorte dos que não cogitaram a morteE que em vida viveu!Que apreciou as andorinhasVisitou os pântanosBeijou o canto de um sorriso.Se surpreendeu.Sorte de quem entende a simplicidadeQue pilota o ser sempre avanteQue já banhou na cachoeiraQue aproveitou cada instante.Sorte do sopro universalSenhor das leis silenciosasQue tudo flui e a todos inclui.E nós, meros mortais precisamos […]

Escombros interioresPensamentos desolados pairando pelas vielas vazias do meu ser.Se eu fosse uma rua talvez seria um beco.Bucólico.Pequeno.Inóspito.Medonho pra quem não conhece.Atalho pra quem arrisca adentrar.O que será que tem do outro lado?Sei lá.Sou apenas a passagemEntre deste lado e do outro.Tampouco serei miragemRua deserta dos vagalumes a brilhar.