Na grande variedade do ser e sentir de nós enquanto meros mortais, o amor há infinitas fases. Inclusive a fase do engano amor.
Na maioria das vezes ele chega do nada, um louco e estrondoso amor, correndo na contramão fazendo você ter umas certezas cegas. Tu vai, né?! Você vive, agarra, abre mão não. Nada mais importa, aliás, você esperou a vida toda por isso.
Aos poucos seus amigos dizem que você mudou.
O amor quer atenção, o amor tem ciúmes, o amor quer você 24h por dia, todos os dias. Mas é pq é amor, né? É fofo alguém te amar assim.
Você vai ao altar com o seu grande, estrondoso e engano amor. Troca alianças. Jura amor eterno.
Sua família também diz que você mudou. Que você não sai mais com eles. Que seu sorriso tá diferente. Tá tudo bem? É claro que tá!!!! Você fica brava por ficarem falando abobrinha. Eu, hein, é só o amor.
Cê vai mentindo aos poucos coisas pequenas e bobas para evitar discussões desnecessárias. Logo você, que abominava mentira.
Cê apaga conversa com os poucos amigos do celular.
Cê nem é mais o cê. Tá estranho não?
Você se sente culpada.
A prisão que foi criada tem só uma saída: vide embalagem. Amores em cárceres são perecíveis. Consome não.
Tudo muda, transmuta e se transforma. Libere espaço para o novo fluir.