A sorte existe?

Sorte dos que não cogitaram a morte
E que em vida viveu!
Que apreciou as andorinhas
Visitou os pântanos
Beijou o canto de um sorriso.
Se surpreendeu.
Sorte de quem entende a simplicidade
Que pilota o ser sempre avante
Que já banhou na cachoeira
Que aproveitou cada instante.
Sorte do sopro universal
Senhor das leis silenciosas
Que tudo flui e a todos inclui.
E nós, meros mortais precisamos recordar:
Em nossas sombras só nos sobra despertar.

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