Jaz

Tem dias que assim me sinto: Sem me sentir. Comé que pode?!
Margarida transformou-se em AMARGArida. Sabe, assume e não consegue mudar!
Dizem que mudou até de cor e olha que era bem corada. Pobre coitada.
Mochila encheu de tralhas e saiu pelo mundo a encontro da menina doce que um dia havida sido.
Ou até mesmo da menina que sempre quis ser. Só não podia ser o que estava sendo: Nada.
Nada é vazio.
Vazio dói.
Dói.
Muito.

“Não estou mais por aqui, pequena.
Viva
Viaje
Seja você todo esse desejo que depositou em mim
Fui logo ali, me encontrar.”

Aqui jaz uma garota “que se importa”.

0 thoughts on “Jaz

  1. O importante deste poema
    é que é um poema
    confuso difuso
    um personagem sem fuso
    mas que se explica belamente
    e ademais
    os versos tem cadência
    e numa frequência
    existencial mordaz

    mui belo minha poeta

    Luiz Alfredo – poeta

  2. Qualquer semelhança com o que você pensa, acha ou sente é mera coincidência! "Seja você todo esse desejo que depositou em mim
    Fui logo ali, me encontrar."
    "

  3. Adorei!

    Ás vezes penso que no fundo nada somos, só esse profundo vazio… mas então também consigo me reencontrar, me reerguer somente para cair de novo…

    belo post!

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