– Bom dia senhorita, trouxe flores para preencher a falta que cometi por essa semana. – esticava as mãos e sorria ao levantar uma sobrancelha.
– Espero que elas murchem o mais rápido possível assim como você um dia murchará, e tomara que este dia chegue logo. – Olhava fundo os olhos da garota.
– Não tente aparentar frieza enquanto teus olhos te entregam por inteira. – ainda de mãos esticadas sorria.
– Estenda as mãos para oferecer-me cigarro. – cuspia brutalmente no chão.
– Se eu o fizesse quem murcharia mais rápido seria você – Deu um passo a frente.
– AFASTE-SE! – Pegou as flores e deu-lhe as costas.
– não grite menina… Você também sentiu minha falta? – Apertou a cintura da menina estúpida com suas mãos tremulas.
– EU ODEIO VOCÊ! – berrou ao derrubar as flores e virar ao encontro da face que lhe transtornava inclusive nos pensamentos.
Até as estrelas podiam ouvir as respirações ofegantes que eram transmitidas por ambas.
– E eu amo você! Perdoe-me a ausência, meu amor. – vidrada no olhar encantado.
– Diga logo o motivo do sumiço. – a primeira lágrima escorria
– Nosso amor não é correto, é contra a lei, e então eu planejei uma tentativa de fuga, muito mal feita por sinal. – Entristecida acariciou o rosto da garota.
– FODA-SE O CORRETO! Porque voltou?- secou a segunda lágrima caída.
– Não é correto eu fugir do que meu coração uiva todas as manhãs. É contra a lei me entregar apenas em sonhos. Sou tua.
– Devora-me!
Olá…fiquei lendo esse texto quando me dei conta de que não sei o que comentar sobre ele…então, fica a minha intenção…
Putamerda! Situação clichê, mas descrita deliciosamente com picos de intensidade.