Passará

Deveras eu, ter aprendido tampouco fosse, que o pranto que me desce a face esculpido pela mão do outro é mais culpa minha que dele.
Ora, ninguém esculpe algo grandioso do dia para a noite, desculpe.
Se o buraco é  grande, por longos dias foi cavado.
Tenha o comando do seus sentimentos: o que for plantação  do outro cabe a ele a colheita.
A cada um de nós basta nos doutrinarmos enquanto comandantes da própria embarcação. E se a lágrima cair que seja  pra limpar.
Dias melhores virão.

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